É comum que problemas auditivos apareçam com mais frequência entre os idosos. Naturalmente, o processo de envelhecimento interfere na audição das pessoas mais velhas, porém, isso não isenta os jovens de sofrerem com perda auditiva.
Nos últimos anos, notou-se um crescimento em problemas de audição entre adolescentes. É estimado que aproximadamente 1 em cada 3 jovens tenham algum tipo de perda auditiva. Um aumento de quase 30% quando comparado à década de 1990.
E não para por aí! De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o número de jovens com perda auditiva deve aumentar. A previsão é que 1,1 bilhão de pessoas entre 12 e 35 anos estão sob risco de desenvolver perda auditiva.
Poluição sonora é a possível causa
Os fones de ouvidos se tornaram os grandes vilões da saúde auditiva dos mais novos. O acessório pode ser o responsável pelo aumento de casos de perda auditiva, assim como a exposição a ambientes muito barulhentos, como shows e bares.
Outro fator de risco relacionado é a obesidade. A doença, além de causar vários danos à saúde, também influencia na perda de audição. De acordo com estudo realizado pelo Centro Médico da Universidade Columbia, EUA, adolescentes obesos correm um risco maior de apresentar o problema.
Prevenção é o melhor caminho
Muitos casos de perda auditiva em crianças e adolescentes podem ser evitados e a chave para que isso aconteça é a prevenção. Utilizar a regra dos 60/60 é uma ótima maneira de evitar problemas. É simples: quando estiver usando o fone de ouvido, manter o volume 60% da sua capacidade máxima, por 60 minutos por dia.
É preciso cuidar com volumes externos evitando ambientes muitos barulhentos ou protegendo os ouvidos quando estiver em show ou bares.
O impacto da exposição sonora pode variar entre as pessoas, portanto é essencial estar atento e realizar uma avaliação periódica com um fonoaudiólogo. Quanto mais cedo notada a perda auditiva, mais chances de recuperação.